Recentemente, Carina Sandré recebeu mais uma linda e singela homenagem de uma amiga / fã Raphaela Avelino de Volta Redonda.
Clique, confira e se emocione também:
(Fotos: Divulgação)
"O show foi realizado em junho deste ano e tivemos
um público quente e muito feliz, uma sintonia incrível"
um público quente e muito feliz, uma sintonia incrível"
"Lugar de mulher é no vocal 4 - Especial Queen + clássicos" (da Carina Sandré) venceu o Prêmio OLHO VIVO 2013 - Categoria Show e vai receber o troféu que será entregue no início de 2014. Com o projeto reformulado, na 29a. votação do ano, a página da enquete foi visualizada 6.016 vezes e a reportagem com os indicados, mostrando fotos e links de cada um deles, foi vista 430 vezes. Foram registrados 1.942 votos. "Lugar de mulher é no vocal 4" fechou a votação com 33,26% dos cliques.
Confira a entrevista com Carina Sandré
Show foi uma das novas categorias este ano. Três dos indicados foram muito bem votados, porque, evidentemente, os artistas abraçaram o projeto e capricharam na campanha, envolvendo seus fãs e amigos. E, mesmo com tudo muito bem explicado no site, o Prêmio, que é semelhante a todas as outras grandes competições do gênero, ainda gera polêmica. Você já conhece o projeto, já ganhou três vezes. Como você avalia tudo isso?
Polêmicas vão sempre existir, aqui ou acolá. Reafirmo, pra mim não existe diferença entre essa ou aquela enquete, esse ou aquele prêmio. Ser indicado numa lista entre dez significa que uma pesquisa de opinião já foi colhida e que é saudável comunicar aos fãs e amigos e pedir votos, logo, vai sair um "vencedor". Entendi a proposta do Olho Vivo desde o princípio, não percebo controvérsias e acho muito válida a iniciativa, isso ajuda a movimentar a cena em nossa região. Querendo ou não, as enquetes, a exposição, as matérias... Elas trazem mais pessoas interessadas àquilo que você tem pra mostrar, e são mais oportunidades de divulgar nosso produto. Entrevistas, enquetes, reportagens, postagens, comentários... Tudo isso faz com que o mundo lá fora saiba que você existe e que tipo de trabalho faz. As mídias estão aí para serem utilizadas, mas de forma consciente e saudável.
Dos shows indicados ao Prêmio, qual você ficaria feliz, se tivesse conseguido o maior número de votos? Por quê?
Embora eu ainda não tenha tido a oportunidade de ver, ao vivo, por questão de agenda mesmo, ficaria contente se o show dos meninos da Mary Loo tivesse recebido o maior número de votos, por muitos motivos, dois deles, por terem envolvido os fãs/amigos na campanha, como eu fiz, e pela energia positiva que rolou (ouvi comentários e assisti a uns vídeos) no projeto deles, como no meu.
Quando foi realizado o show, como surgiu o projeto e onde foi realizado? Atraiu um bom público?
O show, quarta edição do meu evento, foi realizado em junho deste ano e tivemos um público quente e muito feliz, uma sintonia incrível! Já o projeto Lugar de Mulher é no Vocal surgiu da necessidade que eu tinha de apresentar canções sem a preocupação com modismos musicais impostos pelo mercado, e acabou marcando meu retorno aos palcos, oficialmente, digamos assim. Desde a primeira edição, realizada em outubro de 2011, abri espaço para convidados especiais, que subiram ao palco conosco, desse modo encontrei a oportunidade de demonstrar o que a música é pra mim, uma comunhão. Arte pra mim é isso, e o público, de um modo geral, compreendeu minha intenção, e prova disso foi a presença em todos esses eventos independentes e nos nossos shows por aí.
Você não vai dar continuidade ao projeto, já que essa foi a quarta edição de sucesso? Por quê? Saiu satisfeita com as condições oferecidas pela casa onde o show foi realizado?
Realmente, disse aos meus amigos mais próximos que esse seria meu último evento, apenas por estar insatisfeita com algumas coisas, burocráticas, por assim dizer. E muito pelo contrário, pretendo dar continuidade ao meu projeto e reafirmo que fosse onde fosse o início seria o sucesso que foi, porque quando é pra ser acontece, basta darmos o primeiro passo e caminharmos adiante. Quanto ao local onde realizei as quatro edições do Lugar de Mulher... - além de mais três eventos, como o Tributo ao Queen (setembro/2012), foi uma alternativa para realizar projetos meus, independentes e com temáticas interessantes, sem privilegiar um estilo e sim a diversidade musical - não dispõe da estrutura pronta, e foi preciso arcar com todas as despesas, desde o aluguel do local ao som, além de material de divulgação, seguranças e isso só foi possível por conta dos parceiros/patrocinadores que busquei e que acreditaram nos meus projetos desde o início. A eles e ao público fica meu maior agradecimento.
Carina cantou 24 músicas na quarta edição do projeto em VR
Quantas e quais músicas foram apresentadas no show? Contou com participações especiais?
Eu e banda fizemos 24 músicas, dedicamos o primeiro set a muitos clássicos, escolhidos a dedo, como "Good times bad times" (Led Zeppelin). Já no segundo set relembramos as músicas que apresentamos no Tributo ao Queen do ano passado, como "Hammer to fall", daí o nome do evento ficou comprido (risos): Lugar de mulher é no vocal 4 - Especial Queen + clássicos, juntando dois momentos muito importantes para mim e, sem dúvidas, foi uma noite emocionante! Escolhi os convidados dessa vez, por afeição, especialmente, além de afinidade e respeito recíproco, desde a banda de abertura, a Le Trouver, aos que dividiram o palco comigo em uma música, cada um: Jade, Mackson, Will Velasco, Diogo Carvalho e o Carlos Brunno, de Valença, declamando poemas feitos especialmente para o momento.
Pensa em apresentar novos shows temáticos? Ou tem outras ideias para mostrar ao público?
Claro que sim, mas no momento as atenções estão mais voltadas aos shows "normais", com versões bem pessoais de grandes sucessos e das autorais.
Você fez um show recentemente no Rio, na inauguração de uma casa noturna. Como foi a experiência?
Carina Sandré canta Michael Jackson em show no Rio de Janeiro
Foi a primeira vez por lá e foi especial também, porque fizemos um show só com sucessos de Michael Jackson e Jackson 5, dos quais sou muito fã desde criança.
Você acha que as boas casas noturnas de Volta Redonda estão entendendo que é preciso valorizar os artistas locais e dar a eles toda a estrutura necessária para que façam bons shows?
Boa parte sim, mas ainda há mais a ser feito em prol do artista local.
Na entrevista anterior, você disse que estava finalizando um EP. Como está esse projeto?
Agora é só aguardar o dia do lançamento. Quero que as pessoas conheçam esse trabalho, e o recebam bem, ouçam as músicas e se encontrem nos versos, viajem nos arranjos.
Projetos, o que vem por aí?
Sim, sempre, muitos! E prefiro, como de costume, guardar segredo (risos).